sábado, 13 de abril de 2013

Matando as saudades

[Postado por Udi]

Faz tempo!
Quase nem lembrava como postar.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vamos,

[Postado por Suzana]

Corra,
Voe,
Não trote,

Não!

trote?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Convite Amigo

[Postado por Walmir Lima]

Jorge Lemos


CONVITE AMIGO

Dia 18 de Novembro de 2011, às 19:30hs

Para o lançamento dos três novos livros do escritor
Jorge Alfredo Gomes Lemos

* A PEDRA DO DIABO *
* GANGA VIVA *
e
* VENTO QUE LEVA -
VENTURAS e DESVENTURAS de TONHÃO DA FONSECA *

-o0o-

Antes da sessão de autógrafos haverá

MINI-OFICINA DE CRIAÇÃO
(Com a participação do artista plástico
Luis Gustavo Paffaro)
e
DELICIOSO COQUETEL


Jorge Lemos e Paffaro gostariam de contar com sua presença.

Local:

Livraria NOBEL

Av. Benedito Storani, 111 Centro – Vinhedo


(Os direitos autorais serão revertidos para a Creche do Centro Espírita Paulo de Tarso)
.


domingo, 25 de setembro de 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "SARGOS PARA O JANTAR"

[Postado por A.Tapadinhas]

A apresentação do livro "Sargos para o Jantar" foi um sucesso

clique aqui para ler a notícia

Ainda não refeito das emoções do dia de ontem, quero agradecer a todos a presença neste momento tão importante da minha vida.
A todos os que me manifestaram a sua tristeza por não poderem estar presentes, expresso os meus agradecimentos, com a certeza de que teremos outras oportunidades para degustar esta refeição de alegria.
Destaco, por ser justo, a imensa força que toda a aldeia bloguenígena me transmitiu com as suas palavras de apoio.

BEM-HAJAM!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

[Postado por A.Tapadinhas]


(clique sobre as imagens para uma melhor leitura)

“d´Arte”, tem a honra de os convidar para a apresentação do meu livro “Sargos para o Jantar”

(capa e contracapa do livro)

no dia 24 de Setembro, pelas 16h30, com apresentação da obra a cargo de Luís Fílipe de Almeida Gomes, na Livraria Bar do Cinema King, Rua Bulhão Pato, n.º 1, Lisboa (ao lado do Teatro Maria Matos, junto à Avenida de Roma).
A capa tem a reprodução do meu quadro "Moinhos de Alburrica", que apresentei aqui em 5 de Dezembro de 2010.
Agradeço a vossa presença com a mesma alegria com que escrevi o livro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse

[Postado por Walmir Lima]

Amy Winehouse

Estou chocado, apesar de ter sido uma morte esperada. Enfim, ela conseguiu o que perseguia: Uma vida meteórica – curta, mas cheia de brilho!

Minha nora, Flávia, que é DJ, discotecou a abertura do show dela no Brasil e ficou muito abalada. E eu também. Tive, nessa ocasião, a oportunidade de conversar um pouco com Amy. Era uma moça doce em seu interior, mas aprisionada em um destino fatídico que só ela acreditava existir, levada que foi pelas más (diria: péssimas) companhias.

Lamento muito, mas espero que sua morte (aos apenas 27 anos!) não tenha sido em vão. Que sirva para mostrar à juventude que, como eu, com certeza, admira sua bela voz, que o caminho das drogas, a despeito de parecer dissimular a angústia, só nos leva a cruzar o umbral do inferno, só nos leva à destruição, só nos leva a perder a alegria e a fortuna - a alegria e a fortuna da juventude, a beleza e a fortuna da vida!


Parafraseando uma de suas músicas, eu diria:

Com as drogas,

‘Live (Love) is a loosing game’

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

O autor e a musa

[Postado por Tina]




Caros e caras: Chegou à redação do Prozac uma cartinha endereçada ao chefinho mas, como sou curiosa e sabendo que ele anda se ausentando muito ultimamente, resolvi abrir. Imaginem que dentro havia um poema e um desafio:

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"
Eu te daria para alegrar teus dias,

Se viesses comigo em me caminho

Um punhado de pétalas macias

A pureza que contem um ninho

O verde alegre de belas esmeraldas

O azul puríssimo de um ceu de verão

O brilho de flores em luar de prata,

Tudo isto te daria, coração!


Se você conhecer o autor dessas linhas, escritas no ano em que as trevas foram gestadas, publique e todo o povo terá uma surpresa. Minha identidade, entretanto, seguirá nas sombras para todo o sempre.

Um beijo de...

...Uma amiga.

"

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Se você sabe de alguma coisa, me escreva! (Antes que perca meu emprego por ser tão encherida...)


Beijão a todos

sábado, 22 de janeiro de 2011

d´Arte – Conversas na Galeria XVI

[Postado por A.Tapadinhas]


Favela 0512 Díptico Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre 2 telas de 60x40cm
(clique sobre a imagem)

O meu amigo, Luís Santos, escreveu:

Morro acima cruzes, muitas cruzes. Feitas de pau. Como aquelas que se vêem em muitos cemitérios. No tombo dos mais frágeis o sonoro revela o ruído compassado de uma intermitente arma de guerra, como se de um sapateado se tratasse.
No meio do morro nasceu uma flor. E nasceu uma criança que se apaixona pela flor. É um pé de laranja lima.
Porque será que o morro está mais amarelado de um lado? Pela luz do sol, pela rotação do planeta. A indestrutível lei da natureza. Não fossem as sombras.

Respondi-lhe:

No alto do morro, nas favelas
nascem pés de laranja lima,
não nascem facas ou fuzis!
O sol que brilha nas janelas
aquece as sombras e a dor,
num bairro alegre ou tristonho.
Com ele fica a esperança
de quem nunca desanima
e acredita no sonho!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

d´Arte – Conversas na Galeria XV

[Postado por A.Tapadinhas]



Favela 2711 Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 100x110cm

Nas notícias de hoje na Televisão, sobre as cheias no Brasil, li num cartaz escrito à mão, captado por imagens de helicóptero:
- Cinco pessoas ainda estão soterradas aqui.

Mais um “Momento Constrangedor”, como salientou, por outro motivo, o ilustre académico, Jorge Lemos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

d´Arte – Conversas na Galeria XIV

[Postado por A.Tapadinhas]



Acabei de colocar no meu blogue, Sem Margens, esta pequena homenagem à memória de Malangatana, o mais prestigiado pintor moçambicano:

Malangatana
Quando estava a preparar nova entrada, tive notícia da morte de Malangatana. Não podia ficar indiferente. Admiro o pintor, tive o privilégio de o conhecer e ficar seu admirador e amigo.
Tenho para mim que a melhor maneira, talvez a única, de homenagear um artista é apreciar a sua obra. Por isso, aconselho vivamente quem me lê, a ver ou rever, algumas das suas pinturas ou esculturas. Malangatana era, é, um dos mais prestigiados pintores mundiais da actualidade, que com a sua morte deixou mais pobre o mundo lusófono. Na Casa da Cerca, em Almada, está patente uma exposição de obras do artista.
Muito novo, foi preso pela PIDE, juntamente com outros “perigosos” elementos, como, por exemplo, José Craveirinha, por pertencerem à “organização terrorista FRELIMO”. Saliento este facto da sua vida porque dentro da grandeza do seu coração não cabia o ressentimento e muito menos o ódio. É Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, foi galardoado pela Unesco, pela Holanda, na confirmação do seu princípio que a cultura não tem fronteiras e deve ser encarada com dignidade por todas as raças.
Como ele dizia, a cultura é mulata.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

d´Arte – Conversas na Galeria XIII

[Postado por A.Tapadinhas]


Favela 1511 Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 50x60cm
(clique sobre a imagen)

Na minha pesquisa para esta série, fiquei com diverso material numa espécie de manifestação do caos que, por definição, contém todas as formas e cores possíveis. Sendo assim, era simples; para executar a obra bastava deitar fora tudo o que não fosse necessário.
Depois de seleccionar a favela que serviria de base a este quadro, faltava pensar os meios que iria utilizar.
Pensar é aproveitar tudo o que sei para cumprir o meu objectivo: transmitir sensações. Pensar é dar forma ao caos, torná-lo credível para o observador, isto é, identificá-lo, mas, ao mesmo tempo, retirar-lhe a consistência, torná-lo virtual, porque faço por esquecer o que não me interessa, salientando, apenas, a sua beleza.
No desenho, apenas esboçado, de repente, começaram a surgir as janelas, as ruas, as pessoas, como notas musicais coloridas, numa pauta mágica.
E cumpriu-se o seu destino! Afinal, cor é magia!
Com esta conversa erudita, não sei se deu para perceber o mais importante:
Gosto mesmo muito desta obra!

sábado, 18 de dezembro de 2010

d´Arte – Conversas na Galeria XII

[Postado por A.Tapadinhas]


Favela 911 Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 50x60cm
(clique sobre a imagem)

Acabei esta primeira obra duma série que há longo tempo vinha planeando, em 9 de Novembro, daí o seu título, Favela 911. Desgraçadamente, pelos piores motivos, este tema tornou-se notícia de primeira página e abertura de noticiários de televisão. Não tinha intenção de apresentar estas obras no Estudo Geral, mas "Vemos, ouvimos e lemos...não podemos ignorar"...
Favela no Brasil, bairro de lata em Portugal ou musseque em Angola, são palavras que definem a área degradada de uma cidade, caracterizada por moradias precárias, com edificações inadequadas e materiais de construção inventados, muitas vezes estranguladas entre morros ou colinas.
No meu quadro é o azul que oprime as casas e as pessoas que se adivinham nos intervalos coloridos das vielas estreitas e é o amarelo que serve de manto diáfano para a dureza do quotidiano.
Esta é a primeira obra duma nova série a que chamo, Favela, porque das palavras que definem esta realidade, é a palavra mais colorida.
Na penumbra dourada que suaviza as cores cruas do passado presente, espero que encontrem a beleza verdadeira, aquela que provoca arrepios, como na canção de Caetano Veloso, Menino do Rio.
Tomem esta minha obra como um abraço!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

HOLAAAAA

[Postado por ana]

DESDE ESPAÑA, OS DESEO A TODOS,
UNAS FELICES NAVIDADES,
PAZ Y SOLIDARIDAD
EN EL PLANETA TIERRA.

BESOOOOOOO

sábado, 11 de dezembro de 2010

d´Arte – Conversas na Galeria XI

[Postado por A.Tapadinhas]


O Homem que Fazia CestosDesenho Tinta da China sobre papel 32x24cm
Autor António Tapadinhas

Num dia igual a outros, dirigia-me para casa e, ao fazer a rotunda da Moita, olhei naturalmente para o terreno baldio que continua a existir, paredes-meias com a catedral de consumo ali implantada. E reparei nela.
Estava junto às cinzas das inúmeras fogueiras acesas durante o Inverno, no que me pareceu uma posição tranquila de descanso, indiferente a quem passava, um tímido raio do sol da manhã a acariciá-la.
Passados uns dias, não sei se muitos, porque à medida que envelheço, os dias ficam pequenos para fazer as coisas importantes que fui adiando, voltei a vê-la.
Passava, lentamente, em frente da taberna, sem olhar para nenhum lado, os olhos, melhor, todos os sentidos agarrados às pedras da calçada. Pareceu-me mais magra e suja.
Atravessou a rua com o seu passinho miúdo, não olhou sequer para dentro do quartel da GNR, seguiu em frente, fez a curva que a levou à ponte sobre o rio da Moita, deteve-se durante alguns segundos e continuou a caminhada até ao local onde, pela primeira vez, a tinha visto sem companhia.
Confesso que a sua imagem esguia, o seu andar algo incerto, ficaram gravados no meu espírito, traduzindo uma sensação amarga de esquecimento e abandono.
Passados mais alguns dias, voltei a encontrá-la. Estava sentada junto às palmeiras do largo da praça. Pareceu-me ainda mais magra, dando a sensação que só a pele segurava o seu frágil esqueleto. Mas estava vigilante: procurava com o olhar alguém que nunca mais aparecia. Quando se voltou para mim, nos seus olhos vi todo o desespero do mundo.
Esse olhar atingiu-me como se tivesse disparado um dardo que mais do que atingir o coração, me abriu a cabeça, numa súbita compreensão do drama.
"Morreu, ou está internado no hospital, ou, ainda pior, no asilo, esse arquivo de mortos adiados. Estará preso?"
Se morreu, só Deus pode ressuscitá-lo.
Senhor Doutor, senhor Guarda, senhor Juiz: "Soltem-no!".
Esse homem não é um vadio. Nem pode ser um criminoso: tem tanto amor para dar. Eu sei que veste roupas andrajosas, está sujo, cheira mal, a suor e a vinho. Mas não pedia esmola: vendia o produto do seu trabalho. Estou pronto a testemunhá-lo. Comprei-lhe muitos cestos de cana que tenho em casa, como prova do que afirmo.
Apreciei, algumas vezes, nas manhãs frias de Inverno, ele junto da fogueira, perto da barraca onde dormia, a cortar e a alisar as canas que utilizava no fabrico dos seus cestos, com os quais, julgava eu, conquistava a sua independência, o seu direito de viver em liberdade.
Posso testemunhar, também, senhor Doutor, senhor Guarda, senhor Juiz, que não sei se ele comia restos ou não, o que sei é que para a sua companheira, comprava o que de melhor havia no mercado. Foi ele que me pediu, à porta do supermercado:
-" A mim não me deixam entrar. Tem aqui cinco euros. Por favor, compre duas latas de Pedigree para a minha cadela."
Ouviram, senhores Médicos, Juízes, Guardas: Soltem-no!
Senhores da Liga dos Direitos dos Animais: a cadela ainda lá estava ontem, à espera. Recusa-se a comer.
Apressem-se! Temos pouco tempo para os salvar!

Texto de António Tapadinhas